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Congresso 1Manas Capacita é referência na capacitação de conselheiros tutelares

O Congresso de Formação Continuada 1Manas Capacita, realizado em Brasília, superou todas as expetativas e já se posiciona como o melhor veículo de introdução aprendizado que deve ser contínuo para conselheiros tutelares de todo Brasil. Com a casa cheia nos dois dias do evento, criado e comandado por Kate Amaral, recebeu mais de 300 pessoas vindas de 115 cidades de todo Brasil. O público presente teve a oportunidade de acompanhar e debater assuntos em nove palestras ministradas pelos maiores especialistas do assunto.

“A qualidade das palestras chamou muita atenção dos conselheiros tutelares. Não tinha quem não viesse no final falar com a gente: “Foi maravilhoso!””, comenta Manduca Lopes, autoridade em Conselho Tutelar. “Assuntos extremamente relevantes para o dia a dia do Conselho Tutelar, como sua essência e as atribuições, entre elas a defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente”, complementa.

Especialistas capacitaram mais de 300 conselheiros

Nomes como o Dr. Murillo José Digiácomo, procurador de justiça; Beth Franca, consultora dos direitos da infância e juventude; Maduca Lopes, autoridade em Conselho Tutelar; Sônia Maria Bonfanti, conselheira em direitos humanos; Islei Peixoto, defensora dos direitos humanos da infância e juventude; Reinaldo Balbino, conselheiro tutelar e Virgília Rosa, advogada e empresária, certificaram, por meio de suas falas, o 1Manas Capacita como um evento diferenciado e inédito no Brasil.

“A palestra do Murilo provocou a audiência, a Islei tocou fundo no emocional dos congressistas. “Foi impossível conter as lágrimas”, diz uma congressista. A Virgília trouxe a grande importância do senso de comunidade e, o Pimentel, a força e a importância que cada passo, cada vitória tem para a vida de cada criança e cada adolescente do nosso país.”, analisa Kate Amaral.

“Encerrar o Congresso 1Manas Capacita com tantos corações dedicados à proteção de crianças e adolescentes é um chamado para a justiça e o amor. Na contramão de uma cultura que naturalmente é violenta, sinto que estamos enfrentando um sistema que muitas vezes falha em proteger os mais vulneráveis. Mas, juntos, estamos fazendo a diferença e garantindo que cada criança tenha o direito de crescer em segurança e dignidade. A jornada é árdua, mas a esperança e o compromisso que compartilhamos nos fortalecem para continuar essa luta essencial. Nós temos uma causa e sabemos que estamos do lado certo da história”, comenta Kate.

Os próximos passos é escalonar o Congresso para outras capitais do Brasil: “Acho fundamental viajar o Brasil com uma turnê para seguirmos impactando cada profissional que faz parte do Sistema de Garantia de Direitos das crianças e adolescentes”, reflete Maduca.

Adaptação escolar: saiba como ajudar o seu filho

O início das aulas em uma escola ou creche pode mexer com as emoções e a segurança dos seus filhos. É preciso estar preparado para ajudar a criança na adaptação escolar.

Para os pais, é fundamental compreender que a transição para esse ambiente desconhecido pode suscitar ansiedade na criança. E, a partir dessa compreensão, criar um ambiente tranquilo para que isso ocorra. O comportamento do adulto, físico e mental, é um aliado valioso neste momento e proporciona suporte emocional, estimulando uma adaptação mais suave.

O adulto deve se preparar para esse momento

É comum que os pequenos enfrentem dificuldades ao se separarem dos pais. A angústia da separação pode manifestar-se através de lágrimas, resistência ou até mesmo regressão comportamental. Para lidar com esses desafios de forma respeitosa, os pais podem adotar algumas estratégias empáticas.

Em primeiro lugar, é essencial validar as emoções da criança. Reconhecer seus sentimentos, sem minimizá-los, fortalece a conexão emocional. Os pais podem expressar compreensão, afirmando, por exemplo, “Entendo que a escola é um lugar novo e assustador para você. Vamos enfrentar isso juntos”.

Além disso, estabelecer rotinas pré-escolares pode proporcionar segurança e previsibilidade. Antecipar as atividades diárias, como o momento de despedida, ajuda a criança a compreender o que esperar, reduzindo a ansiedade.

A disciplina positiva também sugere o estímulo à autonomia. Incentivar a criança a tomar decisões simples, como escolher a lancheira ou seu brinquedo favorito para levar, contribui para um senso de controle e confiança.

A comunicação aberta e constante entre pais e professores é outra peça-chave no processo de adaptação. Estabelecer um canal para troca de informações sobre o desenvolvimento emocional da criança proporciona uma visão mais completa, permitindo a criação de estratégias conjuntas.

Outro ponto relevante é criar rituais de despedida reconfortantes. Um beijo, um abraço ou até mesmo um objeto familiar podem ser elementos tranquilizadores. Reforçar a ideia de que os pais retornarão no final do dia ajuda a construir a confiança.

Por fim, celebrar os pequenos avanços da criança é essencial. Reconhecer suas conquistas, por mínimas que sejam, reforça a autoestima e a motivação para enfrentar novos desafios.

A adaptação escolar da criança é uma jornada significativa para a criança e seus pais. Com a ajuda das ferramentas da Disciplina Positiva, conhecimento sobre desenvolvimento infantil, é possível transformar esses desafios em oportunidades de aprendizado e crescimento. Ao cultivar um ambiente de apoio emocional, os pais contribuem para o florescimento da independência e confiança de seus filhos, preparando-os para um futuro repleto de descobertas e realizações.

Dicas para uma adaptação escolar

Vamos explorar algumas estratégias que podem transformar a adaptação escolar da criança em uma experiência animadora para todos.

1. Familiarização com o ambiente:

Mostrar fotos e vídeos dos espaços escolares, especialmente com crianças brincando, ajuda a construir uma conexão visual. Essas imagens instigam a curiosidade da criança, preparando-a para um ambiente que em breve se tornará parte integrante de sua rotina.

2. Estabelecendo Rotinas:

Crianças prosperam na previsibilidade. Estabelecer uma rotina diária, com horários definidos para dormir, comer e brincar, cria uma base sólida para a adaptação. Essa previsibilidade traz segurança, fundamental durante os primeiros dias na escola.

3. Mudanças Graduais em Casa:

Durante a fase de adaptação escolar, evite fazer grandes mudanças em casa. Foque em uma transição de cada vez, proporcionando um ambiente estável e acolhedor.

4. Tempo de Qualidade:

Dedique, pelo menos, 15 minutos de tempo de qualidade diário, deixando o celular de lado e brincando com a criança. Um potinho de atenção cheio torna a criança mais colaborativa e confiante.

5. Narrando o Dia Escolar:

No caminho para a escola, compartilhe com entusiasmo quem a criança encontrará e o que fará. Pergunte sobre suas expectativas e compartilhe uma lembrança afetiva do seu primeiro dia na escola, criando uma narrativa positiva.

6. Objeto de Transição:

Permita que a criança leve um objeto de casa para a escola, transmitindo segurança e familiaridade. Um pano, brinquedo ou bichinho pode servir como âncora emocional durante os primeiros dias.

7. Desenho na Mão:

Faça um desenho (ou cole um adesivo) na mão da criança e na sua. Explique que dar um beijo no desenho quando sentir saudade é uma maneira de lembrar que em breve estarão juntos novamente.

8. Aceitando as Emoções:

É normal que a criança chore nos primeiros dias, expressando sua apreensão diante do desconhecido. A adaptação é um processo gradual para que o local se torne familiar e a confiança se estabeleça. Paciência é a chave.

9. Adaptação para Todos:

Lembre-se de que o período de adaptação é para os pais também. Avalie se a creche oferece acolhimento quando a criança chora e como isso é feito, garantindo que todos sintam-se confortáveis nessa transição emocional.

Comportamentos esperados durante a adaptação escolar

Mesmo seguindo essas dicas para uma adaptação escolar sem traumas, é possível que a criança tenha alguns comportamentos no ambiente escolar. 

Durante o período de adaptação escolar é comum que a criança, por exemplo, recuse a comida na escola devido à mudança de ambiente. A paciência e a criação de um ambiente agradável durante as refeições podem ajudar a superar essa resistência gradualmente.

Choro pode aumentar em casa

As crises de birra também podem intensificar-se em casa durante a fase de adaptação, sendo uma maneira da criança liberar a tensão acumulada. Além disso, é importante lembrar que, muitas vezes, é com os pais que a criança se sente mais à vontade de demonstrar suas emoções. Oferecer compreensão e apoio emocional nesses momentos é crucial para ajudá-la a processar essas emoções. Ao ver os pais na saída da escola, a criança pode expressar emoções intensas de saudade e alegria do reencontro. Esses momentos fortalecem o vínculo afetivo, reforçando a ideia de que a separação é temporária.

O choro na entrada da escola é normal e pode ser uma forma de expressar a separação dos pais. Entretanto, muitas crianças rapidamente se acalmam após esse momento inicial, mergulhando nas atividades da escola. Isso demonstra a adaptabilidade natural das crianças.

A resistência para ir à escola após o fim de semana é uma reação comum. A criança pode ter apreciado a liberdade do lar e pode precisar de um tempo para readaptar-se à rotina escolar. Novamente, paciência e consistência são fundamentais.

A preferência por uma educadora específica é comum e faz parte do desenvolvimento de laços afetivos. A equipe escolar pode coordenar estratégias para garantir que a criança se sinta apoiada em qualquer situação.

Oportunidades de aprendizado

Iniciar bem e apresentar desafios nas semanas seguintes é uma dinâmica normal. Cada criança adapta-se ao seu próprio ritmo. Manter uma comunicação aberta com a escola é essencial para compreender e abordar eventuais dificuldades.

Preparar a criança para a escola é uma jornada emocionante. Com empatia, paciência e comunicação aberta, cada desafio pode ser transformado em uma oportunidade de crescimento para a criança.

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“Zazalana”: livro infantil ajuda na relação entre irmãos

Você sabia que a chegada de um novo irmãozinho ou irmãzinha pode ser um desafio para muitas crianças? As emoções de ciúmes, frustração e até mesmo rejeição podem surgir, e muitas vezes, as crianças não sabem como lidar com esses sentimentos. Mas há maneiras de o adulto conduzir essa situação: o livro “Zazalana”.

Escrito por Kate Amaral, especialista em Educação Positiva e Neurociência, o livro “Zazalana” conta a história de Cleo, uma criança cheia de energia e uma lista de desejos que inclui ganhar uma irmãzinha. Quando Samara, a irmãzinha, finalmente chega, a vida de Cleo muda de maneiras inesperadas. A história é baseada em experiências da infância da autora e em relatos de pais e filhos com quem ela trabalha diariamente.

Os desafios da chegada de um novo irmão ou irmã podem ser enfrentados com a educação parental respeitosa, baseada na Disciplina Positiva. Essa abordagem encoraja a construção de relacionamentos através do respeito mútuo, conexão verdadeira e confiança, de uma forma firme e gentil.

“Zazalana” não é apenas uma história encantadora. A autora inclui um roteiro com sugestões de atividades para pais e cuidadores, promovendo a reflexão e o crescimento em família. Essas atividades ajudam a fortalecer os laços familiares, além de proporcionar uma compreensão mais profunda das emoções e desafios que as crianças enfrentam durante essa transição.

Kate Amaral entende as complexidades das emoções infantis e entende o desafio de receber um novo membro na família. Ela traz essa experiência real e seu conhecimento para ajudar famílias a enfrentarem essa transição de forma positiva.

Se sua família está enfrentando ou se preparando para a chegada de um novo membro, o livro “Zazalana” é uma leitura indispensável. Escrito por uma especialista em Educação Positiva, ele oferece uma abordagem gentil e eficaz para lidar com os desafios emocionais dessa transição. Prepare-se para transformar esse momento em uma experiência positiva para você e sua família. Adquira “Zazalana” aqui e comece a jornada de compreensão e crescimento com seus filhos.

Como equilibrar o tempo de telas de crianças e tornar o uso mais saudável

Você já se perguntou quanto tempo você e seu filho passam mexendo no celular ou vendo televisão? Os smartphones são inegavelmente uma ferramenta valiosa em nossas vidas, servindo para trabalhar, manter contato com amigos, estudar, acessar notícias e entretenimento.

No entanto, a imersão excessiva nesse mundo virtual pode ser prejudicial à nossa saúde e à nossa conexão com a vida real. E é por isso que é preciso pensar em formas de como reduzir o tempo de tela das crianças ou como controlar o tempo de telas de crianças.

Controlar o tempo de telas de crianças é crucial para preservar a qualidade de vida. Não apenas para nossos filhos, mas também para nós mesmos. Passar o dia inteiro em frente à tela pode nos alienar de momentos cruciais, como o crescimento de nossos filhos e a participação ativa em nossas próprias vidas.

Antes de tentarmos direcionar nossos filhos para uma vida longe das telas, precisamos ser os modelos de comportamento que desejamos ver neles.

Por que precisamos ter todo esse cuidado? Porque o uso excessivo de dispositivos eletrônicos representa várias preocupações e, por isso, os pais precisam ter consciência desses e saber como controlar o tempo de telas de crianças.

Os efeitos à exposição das telas

Estudos publicados na revista Ciência e Saúde Coletiva revelam que o uso prolongado de telas pode levar a hábitos sedentários, diminuir o tempo de interação social e familiar, expor as crianças a conteúdo inadequado, prejudicar o desenvolvimento da criatividade e comprometer o domínio da linguagem e habilidades motoras finas, além de aumentar o risco de problemas de saúde mental.

O excesso do uso dos aparelhos tecnológicos diminui a construção de brincadeiras lúdicas e físicas, o que torna as crianças sedentárias. O impacto físico segurado pelo sedentarismo é a obesidade infantil, que está fortemente associada a diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares . Estudos realizados comprovam que há influência no comportamento provocada pela tecnologia. A exposição precoce e extensa frente às telas pode causar dificuldades na socialização, baixo desempenho escolar, transtorno de sono e alimentação, problemas visuais, além de graves consequências geradas por jogos online, que impõem desafios resultando em suicídios e até coma por anóxia cerebral.

A superestimulação presente nos meios digitais e a obtenção de respostas imediatas podem ter um impacto significativo na capacidade de atenção e na habilidade de espera das crianças e adolescentes. Essa superestimulação pode resultar em impulsividade, hiperatividade e baixa tolerância à frustração, além de irritabilidade e estresse. Em um mundo onde tudo está a um toque de tela de distância, a paciência e a resiliência são habilidades que correm o risco de serem prejudicadas.

Além disso, o comportamento passivo das crianças diante das telas pode levar a uma preferência por atividades que requerem menos esforço cognitivo. Isso, por sua vez, pode debilitar a capacidade criativa e crítica dos jovens. A preguiça, a ansiedade e a frustração podem surgir diante de tarefas que exigem esforço intelectual, paciência e o protagonismo das próprias ações.

No entanto, é importante destacar que as telas não são exclusivamente vilãs. A mesma pesquisa sugere que o uso moderado de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, pode ter impactos positivos no desenvolvimento cognitivo, linguístico e motor fino das crianças.

Esses dispositivos permitem interações táteis e envolventes com seu conteúdo. Mas, ainda assim é necessário controlar o tempo de telas de crianças.

Além disso, a pesquisa apoia a utilização de aplicativos educacionais que podem ensinar habilidades de leitura e alfabetização.

No entanto, essa abordagem requer supervisão rigorosa do conteúdo e do tempo gasto nas telas. As telas devem ser usadas como ferramentas de aprendizado, não como babysitters eletrônicos, e sempre sob a mediação de um adulto responsável.

Equilíbrio no tempo de tela é fundamental

Nesse cenário, é fundamental a presença de supervisão qualificada por parte de adultos responsáveis. Eles não só devem regular o tempo que as crianças passam diante das telas, mas também a qualidade desse tempo. Isso inclui a seleção de conteúdos apropriados à faixa etária, o controle da interação com desconhecidos e a prevenção do acesso a sites perigosos. O uso de ferramentas de controle parental e de filtragem na internet pode ser uma maneira eficaz de manter a segurança online das crianças.Equilibrar o uso de telas e dispositivos eletrônicos e controlar o tempo de telas de crianças é essencial para garantir o desenvolvimento saudável de nossos filhos e manter nossa própria conexão com a realidade.

Ao adotar uma abordagem responsável e educativa em relação às telas, podemos aproveitar os benefícios que elas oferecem, enquanto mitigamos seus potenciais impactos negativos. Lembre-se, somos os modelos a seguir para nossos filhos nessa jornada digital.

Veja dicas para controlar o tempo de telas de crianças

  • Ofereça atividades divertidas: tornar a transição das telas para atividades físicas e criativas mais atraente é essencial. Assim como os adultos preferem fazer algo divertido após assistir TV, as crianças também apreciam atividades agradáveis.
  • Traga elementos das telas para o mundo real: transformar os interesses das crianças nas telas em atividades do mundo real pode ser cativante. Por exemplo, você pode criar jogos, inventar histórias ou ler livros relacionados aos personagens ou temas que seu filho adora na tela.
  • Crie um ambiente explorável para crianças: reflita sobre a quantidade de “nãos” que você impõe em casa para seus filhos. Garanta que seu ambiente permita que as crianças tenham liberdade para brincar e se movimentar. Certifique-se de que os brinquedos estejam acessíveis e que o espaço seja seguro para que eles possam explorar e se divertir sem depender das telas.
  • Utilize aplicativos de controle parental: uma mãozinha da tecnologia pode ser eficaz. Instale um aplicativo de controle parental que permite definir limites de tempo no uso do celular ou tablet. Combine com a criança o período razoável para todos e vá reduzindo gradualmente para que a criança se adapte sem resistência.
  • Seja um exemplo: as crianças muitas vezes imitam o comportamento dos adultos. Se você costuma passar seu tempo de lazer em frente às telas, é provável que seu filho faça o mesmo. Revise seus próprios hábitos e considere substituir o tempo gasto no celular ou na TV por atividades como ler um livro, praticar um hobby ou ouvir música.
  • Tenha conversas sinceras: É importante que seu filho compreenda os motivos pelos quais é necessário reduzir o uso das telas. Mantenha conversas abertas e honestas, explicando de forma simples os impactos negativos do tempo excessivo em frente às telas. Mesmo crianças pequenas podem compreender a importância de equilibrar o tempo nas telas com outras atividades.
  • Você deseja aprofundar seu conhecimento sobre como equilibrar o uso de dispositivos eletrônicos para você e sua família? Inscreva-se agora no nosso curso exclusivo sobre o uso responsável de tecnologia em https://1manas.com e comece a promover um ambiente saudável e educativo para seus filhos. Não perca esta oportunidade de melhorar sua compreensão e habilidades! Clique aqui para se inscrever agora.

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O medo de errar pode paralisar a sua vida

O medo de errar é um fator impactante na vida adulta. Ele sempre aparece na hora que é preciso tomar uma decisão importante. E o que isso tem a ver em como educar crianças de forma respeitosa?

O medo de errar começa a tomar forma ainda nos nossos primeiros anos de vida e é capaz de bloquear uma carreira ou a vida pessoal. Certamente, você já deixou de fazer algo por medo de errar.

E você não é a única pessoa. 

É comum encontrar pessoas que tenham medo de errar quando há a necessidade de mudar de carreira, por exemplo, ou quando se tem uma nova ideia. O medo de errar aparece ali como mais um obstáculo perante aquela pessoa que quer avançar na vida. 

É comum encontrar adultos que tenham até medo de inovar, de colocar em prática uma ideia diferente. Isso acontece porque foram criticados pelos seus erros durante a infância. Ou seja, como se não bastasse ter que enfrentar o medo de errar que é normal, essas pessoas precisam lidar com o medo de ser criticado e até de sofrer alguma violência. 

Para um pai ou uma mãe que foi criado assim, é comum que reação seja semelhante àquela de que eles foram criados.

Nesse texto, você vai descobrir como esse medo de errar é construído na infância, quais são as consequências que isso acarreta para o indivíduo e o que pode ser feito para evitar.  A partir de situações do dia a dia, serão sugeridos diálogos e atitudes do adulto, de acordo com a teoria da Disciplina Positiva. Muitas dessas dicas, já são compartilhadas o perfil da 1manas do Instagram diariamente. 

Primeiro, é necessário entender como acontece o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos. A criança 0 a 6 anos é um ser que está em uma fase de aprendizado intenso.

Isso quer dizer que cada ação e cada observação geram aprendizados. E, cada brincadeira, faz parte de uma grande experiência. Como a criança não sabe ainda como funcionam os objetos, não sabe como funciona o seu corpo, não sabe como você funciona, ela se movimenta como uma grande cientista. 

Esse pequeno pesquisador do mundo vai arremessar brinquedos, amassar comida, derrubar objetos no chão, transferir líquido de um recipiente para outro, jogar água no chão, rasgar papel, bater, puxar cabelo, observar a natureza…

Uma criança que tem liberdade para conhecer o mundo ao seu redor passa o dia fazendo experiências. Jogar o brinquedo, por exemplo, é uma experiência de força.

Tentar colocar o suco em um copo ou apenas beber um suco é uma grande experiência de coordenação motora. Encaixar o brinquedo de maneiras diferentes é uma forma de experimentar as diferentes formas de usar o brinquedo. Tentar vestir a roupa usando uma estratégia diferente é uma forma de conhecer o seu corpo e a roupa que ele veste.

Cada uma dessas atitudes tem um porquê. Cabe ao adulto usar a sua maturidade para compreender, orientar e adequar o ambiente às experiências que as crianças precisam viver. Acontece que estamos acostumados a não permitir que a criança explore o mundo ao seu redor.

Muito adulto acha um grande equívoco quando a criança tenta colocar objetos enormes em lugares muito pequenos. É óbvio para o adulto que aquele objeto não vai caber, mas para a criança não é óbvio.

Além disso, ela quer descobrir por si mesma porque aquilo não cabe. Ela nunca viu aquele objeto, ela não sabe como ele funciona. Tudo é novo para ela. E é por isso que as crianças precisam ter a chance de tentar, precisam ter a chance de experimentar, de testar e de cometer erros. Só assim elas conseguirão aprender por si mesmos.

Acontece que, muito adulto, nesse momento que vê a criança tentando e não conseguindo, retira o objeto da mão da criança e diz “não é assim. Vou te mostrar como faz”.

Toda a chance que a criança tinha de aprender com seus próprios erros vai por água abaixo. O adulto faz isso não só pela falta de paciência, mas pela falta de compreensão que, para a criança, não importa apenas o resultado, mas também todo o processo para chegar ao objetivo.

A criança não quer apenas colocar o brinquedo dentro de uma caixa e pronto. Ela quer entender todo o funcionamento que está por trás do brinquedo e as diferentes formas de colocar o brinquedo grande em uma caixa pequena. 

Tem também o adulto que fica irritado com a criança quando, em uma das tentativas, acaba quebrando algo ou sujando a casa.

Esse é um gatilho para muitas pessoas que passaram por situações semelhantes na infância e foram agredidas fisicamente ou verbalmente.

E esse é o momento de olhar para essa criança interior e perdoá-la. Dizer que está tudo bem cometer erros. E tentar compreender e aceitar que o prejuízo não é proposital.

E, mesmo depois que o adulto já tenha consciência de que não é proposital, é essencial saber a importância de respirar fundo e contar até dez até tomar qualquer atitude depois que a criança fez algo que desagradou. 

Boa parte da bagunça da casa, boa parte dos acidentes que ocorrem não acontecem porque a criança está testando a paciência dele ou porque a criança é bagunceira. A criança não está jogando o brinquedo porque ela é má. Ela está jogando o brinquedo porque ela está testando as habilidades dela.

A partir do momento que o adulto compreende o período de desenvolvimento pelo qual a criança está passando, o olhar do adulto a respeito do comportamento da criança se transforma completamente.

Fica mais fácil de aceitar e menos estressante porque o adulto sabe que a criança não faz porque quer irritar o adulto, não é uma questão pessoal. Mais pra frente, você poderá ver como agir nesses momentos, usando recursos que colocam a criança como um ser que deve ser respeitado, com técnicas que ensinam a longo prazo.

Aqui você encontra um curso da 1manas que vai te guiar por esse caminho e pode te ajudar a se conhecer e a encontrar uma forma de manter a calma nesses momentos.

A criança, certamente, não tem habilidades motoras ou cognitivas para compreender sobre quanto custou um brinquedo ou o valor de uma TV ou como segurar um objeto sem derrubar.

Uma menina ou um menino precisa de tempo parar aprender. E precisa cometer erros sem ter medo de que alguém vai brigar com ela.

Acontece que alguns desses erros que as crianças cometem frustram o adulto. É o brinquedo ou um objeto de decoração que quebra, é a nota abaixo do esperado, é a briga com o colega…

Vou te contar uma coisa: a criança também se sente frustrada quando comete esses erros.

“Ah, mas se eu não brigar a criança vai fazer outras vezes”. E se você brigar, ela também vai fazer outras vezes. Porque não depende somente dela, mas também do desenvolvimento motor e cognitivo.

A criança que quebra algo ou suja precisa ser acolhida, redirecionada e orientada. O adulto precisa mostrar que está tudo bem, sem se exaltar, de forma respeitosa.

E tenha certeza de uma coisa: os acidentes vão reduzir consideravelmente se houver um ambiente seguro e preparado e se a criança for estimulada a treinar para desenvolver ainda mais as habilidades – no entanto, isso depende de a criança treinar ou não. 

E, para a criança ser capaz de treinar ela precisa não ter medo de errar. A criança tem 24 horas para explorar ao máximo o mundo ao seu redor e vai aproveitar isso tudo. Sem medo. A não ser que… alguém aja de forma agressiva física ou verbalmente repreendendo o erro. 

Muitos adultos brigam, reprovam, ao invés de acolher e mostrar o amor incondicional. Isso faz com que a criança se sinta pior ainda já que o adulto passa o tempo aponta ainda mais o erro.

E, assim faz com que essa criança sinta que não é amada quando erra. E é aí que surge o medo de errar. Vamos entender como isso acontece.

Uma cena muito comum é quando a criança derruba o copo de suco na mesa. A criança, que está em sua fase de desenvolvimento de habilidade, recebe a resposta dos pais. 

Aqueles que perdem a paciência ou que acham que é certo punir a criança, reagem com essa cena a aos gritos “Você não consegue segurar o copo sem derrubar?! Vai limpar tudinho agora!”

Só que essa criança que cresce sendo repreendida pelo erro passa a ter medo de errar novamente e, por isso, deixa de tentar coisas novas. Ou mente quando erra para não ser repreendida.

Como quando uma criança tira nota baixa na escola. Ela mostra o boletim e o pai ou a mãe brigam e a deixam de castigo, sem celular. A próxima nota baixa que essa criança receber, provavelmente, ela vai esconder dos pais. E aí vai falsificar a assinatura no boletim ou a nota na prova… Ela vai fazer de tudo para não ser pega novamente.

A criança que é punida ou que é recebida com agressividade após cometer um erro para de testar e querer inovar, e passa a dar preferência a situações que façam com que ela permaneça em um território que ela já conhece e sabe que dá certo – na maioria das vezes.

E por que isso é um problema? Bem… Isso é um problema porque seu filho nunca vai querer inovar. Nunca vai querer tentar algo que não seja óbvio! O profissional do futuro precisa ter essa habilidade!

Eu vejo muitos pais e mães preocupados com a nota que a criança tirou em determinada disciplina. Colocando a criança em vários cursos após a escola. Eles fazem isso porque estão preocupados com o futuro da criança. Mas sabe o que realmente vai fazer diferença lá na frente? Sabe quais habilidades realmente importam para esse indivíduo do futuro? Essas aqui:

  • Pensamento analítico e inovação
  • Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado
  • Criatividade, originalidade e iniciativa
  • Liderança
  • Inteligência Emocional
  • Pensamento crítico
  • Resolução de problemas complexos
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade
  • Programação
  • Ser orientado aos serviços para o cliente
  • Raciocínio lógico
  • Experiência do usuário
  • Uso, monitoramento e controle de tecnologias
  • Análise e avaliação de sistemas
  • Persuasão e negociação

Ou seja, fazendo o seu filho ter medo de errar, você estará tirando dele a possibilidade de adquirir algumas dessas habilidades necessárias para o profissional do futuro, listadas pelo Fórum Econômico Mundial.

É comum ficar impressionado com essa lista porque ela não está exigindo conhecimentos em robótica, ciências ou história. Não mesmo.

E isso é porque já se sabe que as profissões, devido à inteligência artificial, estão em constante mudança. Então, pode ser que, daqui há 10, 20 anos, elas nem existam mais. 

Por isso, esse ser humano precisa estar preparado para lidar com o outro, a resolver problemas, a ter empatia e a inovar. É preciso formar adultos que não tenham medo de tomar decisões ou contar sobre a sua ideia. Adultos que não saibam apenas fazer tarefas que uma máquina, um dia, poderá fazer.   

Errar é normal e é esperado. Vamos refletir sobre como um escritor faz para escrever um livro? Já pensou que, antes de escrever um livro, esse mesmo escritor costuma ter vários rascunhos? É isso.

Existem mais poemas no lixo do que publicados. Mas é difícil aceitarmos porque boa parte da geração de adultos hoje aprendeu o erro é algo negativo. E os adultos falavam o que as crianças podiam ou não fazer e, em caso de não seguir à risca, eram corrigidas com gritos, castigos e palmadas.

Da mesma forma que, quando uma criança acertava era premiada. E, com isso, essas pessoas cresceram aprendendo que errar é ruim, que ela não pode cometer erros, quem comete erro é fracassado, e, claro, se cometer erro, deve esconder dos outros. E, assim, o adulto forma uma criança que se sente fracassada, culpada e frustrada

E é nisso que a 1manas propõe trabalhar. O objetivo é mudar a visão perante a um erro e, portanto, as nossas atitudes. Um dos mais importantes ensinamentos de Jane Nelsen, a criadora da Disciplina Positiva, é que errar é uma oportunidade de aprendizado! E é com essa visão que o adulto precisa passar a enxergar cada erro da criança. 

A 1manas tem como objetivo melhorar a relação entre pais e seus filhos e, para isso, oferece alguns cursos que podem te ajudar a compreender melhor o cérebro da criança e como reagir a essas situações. 

Tudo, tudo mesmo, pode ser usado para aprender algo. Em seguida, algumas situações e sugestões de diálogo para você poder usar em casa com seu filho. 

A criança derrubou o copo de suco na mesa:

O adulto pode falar “Derrubou o suco, foi? Não tem problema. Vamos juntos pegar um pano para limpar.” Se a criança for maior, você pode questionar ela qual seria a solução para o problema. “O que você acha que pode ter acontecido que fez com que você derrubasse o suco? O podemos fazer para que isso não aconteça de novo?” Com o tempo, a criança já vai saber que a solução para o suco derrubado é limpar e fará isso sozinha. Procure deixar à disposição da criança um pano e água para que ela possa limpar.

A criança quer colocar o dedo na tomada:

Situações que envolvem crianças muito pequenas, é preciso fazer o redirecionamento e utilizar poucas palavras. “A tomada é perigosa. Você pode brincar aqui” e leve-a a algum lugar seguro. Quanto mais o ambiente estiver preparado para a criança menos situações como essa você vai viver no seu dia a dia. O que significa que haverá menos conflitos e isso é ótimo. Afinal, é cansativo passar o dia inteiro impedindo a criança de se machucar.

A criança jogou um brinquedo e quebrou algum objeto:

No caso de uma criança pequena, diga “Para jogar, nós usamos a bola” e entregue a bola para a criança. Assim, ela poderá praticar as habilidades sem prejuízos e em segurança. Se a situação envolver uma criança maior, diga: “Acredito que você esteja com vontade de brincar de jogar. O que podemos usar para arremessar e qual o melhor lugar para fazermos isso?” Espere que a criança responda que a bola é o brinquedo certo a ser usado e que o melhor lugar para que ela seja usada é no parquinho. Se você não puder ir ao parquinho no mesmo momento, pergunte: “vamos marcar uma data para ir ao parquinho? Quando você gostaria de ir?” Combine uma data que seja possível para você e continue a conversa. Pergunte o que a criança gostaria de fazer além de ir no parquinho que não envolva jogar os brinquedos. Se a criança não souber a resposta, diga: eu tenho certeza que você consegue pensar em algo muito divertido que não envolva jogar os brinquedos.  

Converse com a criança sobre o objeto danificado e fale como você se sente. Notei que o vaso quebrou depois que o brinquedo bateu nele. Eu gostava muito desse vaso. O que podemos fazer para resolver isso? Acha justo tirarmos uma parte da sua mesada até que você pague um novo vaso?

Aqui é preciso fazer uma observação muito importante: pode ser que a criança volte a jogar o brinquedo. E aí, de forma firme e gentil, o adulto precisará intervir de forma diferente. Diga: “vou precisar guardar esse brinquedo até que você esteja pronto para brincar com ele de forma segura”. Em seguida, guarde o brinquedo. Se a criança chorar, acolha o choro. Diga que entende que ela está chateada, mas que aquele brinquedo não foi feito para jogar, e que ela pode jogar a bola se quiser. 

Outro ponto que é preciso destacar é que todo comportamento é comunicação. Sendo assim, alguns desses maus comportamentos escondem outras questões ainda mais profundas que merecem atenção. Por isso é necessário que o adulto esteja sempre atento ao comportamento da criança para perceber se algumas atitudes são recorrentes. Pode ser que a forma que a criança encontrou de demonstrar cansaço seja através de jogar brinquedos, por exemplo. Isso também pode ser causado pela falta de atenção, pelo excesso de controle dos pais ou, até mesmo, alguma violência sofrida – física ou psicológica. Mas é preciso estar atento e mudar a rotina para encontrar a resposta.

Procure encorajar a criança e a convide a pensar em soluções.

A criança tirou nota baixa na escola ou está fazendo o dever de casa com uma letra que você considera feia

Muitos pais criticariam e puniriam a criança. Verifique se a criança não está com atividades demais e, por isso, fica cansado demais para prestar atenção nas matérias. Procure perguntar se a criança precisa se organizar melhor para colocar os seus estudos em dia. Combine um período para ajudar a criança nos estudos e diga que você estará disponível nesse horário. Nesse momento, peça para que a criança te explique o que aconteceu. É muito mais fácil aprender quando se ensina a outra pessoa. Acompanhe a vida escolar do seu filho e verifique se a criança é feliz na instituição. Muitas crianças respondem a um estresse vivido na escola ao se recusar fazer atividades, após apresentar notas baixas ou mudando seu comportamento em casa. 

Usar o erro como oportunidade de aprendizado é um ensinamento tão importante que a Disciplina Positiva destaca de que forma isso pode ser usado pelos pais em qualquer situação. A disciplina Positiva acredita que a criança é parte da solução. Ao participar ativamente do processo, a criança se sente importante, passa a ter mais consciência dos seus atos e, no futuro, começa a melhorar seu comportamento.

A 1manas ajuda pais e responsáveis a educar de forma respeitosa através da Disciplina Positiva. Essa teoria contribui para que os cuidadores possam se concentrar em potencializar as habilidades dos nossos filhos e, no futuro, eles sejam capazes de solucionar problemas por conta própria.

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