Você já se perguntou quanto tempo você e seu filho passam mexendo no celular ou vendo televisão? Os smartphones são inegavelmente uma ferramenta valiosa em nossas vidas, servindo para trabalhar, manter contato com amigos, estudar, acessar notícias e entretenimento.
No entanto, a imersão excessiva nesse mundo virtual pode ser prejudicial à nossa saúde e à nossa conexão com a vida real. E é por isso que é preciso pensar em formas de como reduzir o tempo de tela das crianças ou como controlar o tempo de telas de crianças.
Controlar o tempo de telas de crianças é crucial para preservar a qualidade de vida. Não apenas para nossos filhos, mas também para nós mesmos. Passar o dia inteiro em frente à tela pode nos alienar de momentos cruciais, como o crescimento de nossos filhos e a participação ativa em nossas próprias vidas.
Antes de tentarmos direcionar nossos filhos para uma vida longe das telas, precisamos ser os modelos de comportamento que desejamos ver neles.
Por que precisamos ter todo esse cuidado? Porque o uso excessivo de dispositivos eletrônicos representa várias preocupações e, por isso, os pais precisam ter consciência desses e saber como controlar o tempo de telas de crianças.
Os efeitos à exposição das telas
Estudos publicados na revista Ciência e Saúde Coletiva revelam que o uso prolongado de telas pode levar a hábitos sedentários, diminuir o tempo de interação social e familiar, expor as crianças a conteúdo inadequado, prejudicar o desenvolvimento da criatividade e comprometer o domínio da linguagem e habilidades motoras finas, além de aumentar o risco de problemas de saúde mental.
O excesso do uso dos aparelhos tecnológicos diminui a construção de brincadeiras lúdicas e físicas, o que torna as crianças sedentárias. O impacto físico segurado pelo sedentarismo é a obesidade infantil, que está fortemente associada a diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares . Estudos realizados comprovam que há influência no comportamento provocada pela tecnologia. A exposição precoce e extensa frente às telas pode causar dificuldades na socialização, baixo desempenho escolar, transtorno de sono e alimentação, problemas visuais, além de graves consequências geradas por jogos online, que impõem desafios resultando em suicídios e até coma por anóxia cerebral.
A superestimulação presente nos meios digitais e a obtenção de respostas imediatas podem ter um impacto significativo na capacidade de atenção e na habilidade de espera das crianças e adolescentes. Essa superestimulação pode resultar em impulsividade, hiperatividade e baixa tolerância à frustração, além de irritabilidade e estresse. Em um mundo onde tudo está a um toque de tela de distância, a paciência e a resiliência são habilidades que correm o risco de serem prejudicadas.
Além disso, o comportamento passivo das crianças diante das telas pode levar a uma preferência por atividades que requerem menos esforço cognitivo. Isso, por sua vez, pode debilitar a capacidade criativa e crítica dos jovens. A preguiça, a ansiedade e a frustração podem surgir diante de tarefas que exigem esforço intelectual, paciência e o protagonismo das próprias ações.
No entanto, é importante destacar que as telas não são exclusivamente vilãs. A mesma pesquisa sugere que o uso moderado de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, pode ter impactos positivos no desenvolvimento cognitivo, linguístico e motor fino das crianças.
Esses dispositivos permitem interações táteis e envolventes com seu conteúdo. Mas, ainda assim é necessário controlar o tempo de telas de crianças.
Além disso, a pesquisa apoia a utilização de aplicativos educacionais que podem ensinar habilidades de leitura e alfabetização.
No entanto, essa abordagem requer supervisão rigorosa do conteúdo e do tempo gasto nas telas. As telas devem ser usadas como ferramentas de aprendizado, não como babysitters eletrônicos, e sempre sob a mediação de um adulto responsável.
Equilíbrio no tempo de tela é fundamental
Nesse cenário, é fundamental a presença de supervisão qualificada por parte de adultos responsáveis. Eles não só devem regular o tempo que as crianças passam diante das telas, mas também a qualidade desse tempo. Isso inclui a seleção de conteúdos apropriados à faixa etária, o controle da interação com desconhecidos e a prevenção do acesso a sites perigosos. O uso de ferramentas de controle parental e de filtragem na internet pode ser uma maneira eficaz de manter a segurança online das crianças.Equilibrar o uso de telas e dispositivos eletrônicos e controlar o tempo de telas de crianças é essencial para garantir o desenvolvimento saudável de nossos filhos e manter nossa própria conexão com a realidade.
Ao adotar uma abordagem responsável e educativa em relação às telas, podemos aproveitar os benefícios que elas oferecem, enquanto mitigamos seus potenciais impactos negativos. Lembre-se, somos os modelos a seguir para nossos filhos nessa jornada digital.
Veja dicas para controlar o tempo de telas de crianças
- Ofereça atividades divertidas: tornar a transição das telas para atividades físicas e criativas mais atraente é essencial. Assim como os adultos preferem fazer algo divertido após assistir TV, as crianças também apreciam atividades agradáveis.
- Traga elementos das telas para o mundo real: transformar os interesses das crianças nas telas em atividades do mundo real pode ser cativante. Por exemplo, você pode criar jogos, inventar histórias ou ler livros relacionados aos personagens ou temas que seu filho adora na tela.
- Crie um ambiente explorável para crianças: reflita sobre a quantidade de “nãos” que você impõe em casa para seus filhos. Garanta que seu ambiente permita que as crianças tenham liberdade para brincar e se movimentar. Certifique-se de que os brinquedos estejam acessíveis e que o espaço seja seguro para que eles possam explorar e se divertir sem depender das telas.
- Utilize aplicativos de controle parental: uma mãozinha da tecnologia pode ser eficaz. Instale um aplicativo de controle parental que permite definir limites de tempo no uso do celular ou tablet. Combine com a criança o período razoável para todos e vá reduzindo gradualmente para que a criança se adapte sem resistência.
- Seja um exemplo: as crianças muitas vezes imitam o comportamento dos adultos. Se você costuma passar seu tempo de lazer em frente às telas, é provável que seu filho faça o mesmo. Revise seus próprios hábitos e considere substituir o tempo gasto no celular ou na TV por atividades como ler um livro, praticar um hobby ou ouvir música.
- Tenha conversas sinceras: É importante que seu filho compreenda os motivos pelos quais é necessário reduzir o uso das telas. Mantenha conversas abertas e honestas, explicando de forma simples os impactos negativos do tempo excessivo em frente às telas. Mesmo crianças pequenas podem compreender a importância de equilibrar o tempo nas telas com outras atividades.
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